sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Constatações

Premissas:
1# Ontem comprei umas calças T34.
2# Hoje estou com umas calças T34 vestidas (ou seja, comprei e servem mesmo, e, se ontem pareciam ficar apertadas, hoje sei que me estão bem).
3# Não faço exercício físico quase há 2 anos.
4# O mini tem quase 9 meses e mama 4 vezes por dia.
5# Ando com cara de cansada.

Conclusões:

a) Dar de mamar:
a.1) ajuda mesmo a ir ao sítio (ou a passar do "sítio"...).
a.2) dá muuuuuita canseira...

b) O corpo que cabe dentro das calças T34 tem muito pouco músculo: tenho mesmo que recomeçar a correr!
b.1) ... a ver se o músculo volta ao normal!
b.2) ... a ver se consigo sentir tanto prazer como sentia quando fazia os meus maravilhosos 8km!
(O problema é que não se trata de falta de vontade de correr, mas falta de vontade de largar o meu filho...)

Só faltas tu, SOL!!! Voooooolta!

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dias difíceis

Há dias assim: difíceis. Hoje foi um deles. Um dia em que tive que me conter algumas vezes para não deixar cair as lágrimas que surgiram nos olhos.
O consultório tem destas coisas. Há dias maravilhosos, em que damos os parabéns por uma nova gravidez, em que vemos bebés que estão a crescer a olhos vistos, que ficamos felizes e felicitamos os doentes porque estão a controlar bem a sua diabetes ou sua hipertensão. Depois há dias como os de hoje. Cheguei a casa de rastos e só descansei quando chorei. Porque realmente a vida é mesmo triste para muita gente. Dois dos piores casos de hoje foram relacionados com os filhos de dois dos meus doentes diabéticos. Em ambos eu ia incentivar a perda de peso e em ambos fiquei a apertar a boca não só porque realmente a perda de peso era o que menos importava mas porque não podia ficar ali a chorar com aquela mãe que tinha perdido um filho com 24 anos vítima de um linfoma e com aquele pai que tem um filho sujeito a cirurgias infindáveis depois de, aos 19 anos, estar sentado num passeio e ter um traumatismo crânio-encefálico porque passou um autocarro e levou-o à frente...  E agora estou a escrever e nem sei bem o que dizer ou pensar... Só sei que tenho que rezar muito para agradecer o que tenho e pedir para que tudo continue assim o máximo de tempo que for possível.
Depois chego a casa e vejo o filme da Filomena e do Rui Pedro...
Vale-me o meu bebé e as suas gargalhadas para me encher o coração, o abraço que arranquei à minha mãe, e o mimo do I.
E hoje rezo também por estas pessoas e por todas as que têm algum problema com os seus filhos, porque se dói como dói quando acontece alguma coisa a alguém que gostamos, quando acontece alguma coisa a um filho é tão contra-natura que eu nem sei onde é que se vai buscar tanta força para seguir em frente...

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Do alto dos seus 8 meses e meio...

Ele segura-se de pé ainda que apoiado;
Ele come açorda de peixe e farinha de pau como se sempre tivesse comido;
Ele arranja 1001 desculpas para se rir à gargalhada;
Ele fica obcecado com a Gia; 
Ele percebe perfeitamente a palavra NÃO (ainda que me teste ao máximo enquanto a ouve);
Ele veste roupa para 18 meses;
Ele aspira sopa, a fruta e o iogurte, e começa a aspirar a papa também;
Ele pesa mais de 10kg;
Ele acorda devagarinho e a falar sozinho e mal nos vê desmancha-se a rir;
Ele fica doido ao ver-nos dançar e tenta fazer igual;
Ele tem os 2 dentes incisivos inferiores, um superior a espreitar e o outro quase, quase, quase a espreitar também;
Ele tem a pele mais macia que eu já senti;
Ele segue-me no voador, mas quando entra na cozinha vai directo à garrafeira tentar apanhar "aquela" garrafa de champagne;
Ele aninha-se em mim quando não trabalho de manhã e depois do pequeno almoço nos deitamos os dois na cama, enquanto me faz festinhas na cara (às vezes também se lembra que tem unhas...), até adormecer;
Ele continua a preferir a mama ao biberão;
Ele pára o que estiver a fazer quando ouve "Dona Chica-ca, assustou-se-se..." à espera do miaaaauuuu (altura em que mais uma vez se ri);
Ele adora que eu ladre e me faça de sapo;
Ele adora segurar nas nossas mãos quando batemos palmas e já abre as maozinhas para bater também;
Ele dá pulos de alegria, bate as mãos e os pés, quando o pai chega a casa a pega nele ao colo;
Ele faz abdominais com o pai;
Ele tem o melhor cheirinho que alguma vez já cheirei;
Ele fica doido no banho;
Ele abre a boca como um passarinho quando vê o vigantol;
Ele ri-se para todas as meninas das caixas das lojas dos shoppings;
Ele... Ele... Ele...


... é o melhor que a Vida já me deu!

(dava jeito era ganhar uma notinha de 5 euros que fosse de cada vez que me baixo para apanhar os brinquedos que ele atira sistematicamente ao chão...)

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domingo, 19 de janeiro de 2014

Domingo bom!

Acordar às 7:40 com ele a palrar. Ir à cozinha beber leite e voltar para a cama onde já estão os 2 à minha espera. Dar de mamar e voltar a meter-me no meio dos lençóis com eles. Voltar a dormir. Acordar às 10 com ele a palrar outra vez. Dar de mamar, arranjar-nos e sair para um passeio bom. Ir almoçar aos avós com a madrinha. Voltar para casa com ele a dormir uma sesta de duas horas. Fazer scones e comê-los enquanto ele se ri para nós no voador. Brincar muito com ele. Deitá-lo e agora, depois do Porto acabar, comer uma pizza que acabou de chegar enquanto vemos o Factor X.


A Gia adorou!


Este miúdo está tão apetitoso, que eu tenho medo de um dia lhe morder a sério...

Hmmmm...

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sábado, 18 de janeiro de 2014

Eu queixo-me quando a noite é má, mas depois leio isto e...

"Querida mamãe,

Esta noite acordei estranhando o silêncio. Não havia barulho algum e pensei que o mundo tinha até acabado e você esquecido de mim. Coloquei a boca no trombone e você apareceu. Ainda bem. Fiquei tão feliz no calor do seu peito que acabei pegando no sono antes de mamar tudo o que precisava. Quando percebi que você ia me colocar no berço, chorei de novo. Mas não tente negar, você estava com pressa para ir dormir outra vez.

Você me deu de mamar novamente, assim, meio apressadinha e depois resolveu trocar a minha fralda. Estava tudo calmo, um silêncio, nós dois juntinhos, tão legal que eu perdi o sono. Você até que foi compreensiva, mas começou a bocejar um pouco e resolveu me fazer dormir. Eu não queria dormir. Talvez precisasse de mais dez minutos ou meia hora, mas você estava mesmo decidida a dormir. Foi ficando bem nervosa e até chamou o papai. Eu não queria o papai e todos fomos ficando muito irritados.

No final das contas, acordei a casa inteira cinco vezes. Pela manhã, nossa família estava com cara de quem saiu do baile. Acho que estraguei tudo. Imagina, você que chegou a dizer para o papai que eu estou com problema de sono. Eu não! Você é que vem me dar de mamar com pressa e daí eu sinto que você não quer ficar mais comigo.

Os adultos têm hora certa para tudo, mas eu ainda não entendi essas coisas de relógio e tarefas estafantes que vocês precisam fazer. Quando meu corpo está com o seu, quero ficar do seu lado sem me separar nunquinha. Do alto dos meus 3 meses, ainda não descobri direito que você é uma pessoa e eu sou outra. Um dia eu vou sair por aí, vou telefonar e posso deixá-la doida para saber o que anda fazendo e, então, você vai entender como me sinto agora. Mas não precisamos dessa guerra, mamãe.

Até lá, já podemos nos entender, inclusive através das palavras. Sinto a agústia da separação, pois acabei de passar por essa experiência. Você também, mas vive tudo isso como uma adulra consciente. Eu ainda estou vivendo no inconsciente. Eu não sei andam tudo é tão novo pra mim aqui fora. Mas eu tenho absoluta certeza de que vou aprender tudinho o que você me ensinar através dos seus sentimentos em relação a mim.

Mamãe, você quer um conselho de bebê? Quando eu chorar à noite, não salte logo para o meu quarto desesperada, como se o mundo fosse acabar.

Espere um pouco, respire profundamente, ouça o meu choro até que ele atinja o seu coração. Sinta seu tempo, realmente acorde e venha me pegar. Me abrace devagar, não acenda a luz, fale bem baixinho e me dê o seu peito para eu mamar. Depois que eu arrotar, mais um pouco só de paciência, pois, nós bebês, somos sensíveis aos sentimentos dos adultos. Se eu sentir que você está com pressa, sou capaz de armar o maior barraco, mas se você esperar até o meu segundo suspiro, quando meus olhos ficam bem fechados, minhas mãos e pernas bem molenguinhas, aí sim você pode me colocar no berço que eu não acordo antes de sentir fome outra vez. À medida que você desenvolver sua paciência, mamãe, eu estarei desenvolvendo minha tranquilidade e nós não teremos mais noites desagradáveis. Apenas noites de mamãe e bebê, que um dia passam, como tudo na vida.

Sempre seu, gu-gu dá-dá!


Texto de Claudia Rodrigues autora do livro "Mamães mais que Perfeitas"



... engulo em seco, respiro fundo e contenho-me para não chorar...  

Nos primeiros tempos, eu fazia noitadas com ele! Até era de madrugada que tirava leite para congelar, com ele ao lado. E andava aqui, de um lado para o outro com ele. Um dia, quando ele for maior, vou olhar para trás com a sensação de que aproveitei ao máximo, durante a licença de maternidade. O pior é que a licença acaba e nós acabamos sempre por nos queixar, porque, infelizmente, não somos só deles... temos que trabalhar, e para isso, temos que ter a cabeça minimamente descansada. Eles têm toda a razão, querem a nossa atenção, e merecem-na! Mais do que tudo e todos. E, quem me dera, acordar e viver só para ele! Passar o dia todo a cuidar dele, a brincar com ele...

Não são eles que estão mal, a acordarem-nos durante a noite e a quererem a nossa atenção. É a licença de maternidade que é curta, curta demais...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Noite doce

O meu doce não mudou de sabor durante a noite!
Jantou às 19:45, às 20 tomou benuron, dei-lhe mimo e deitei-o. Acordou 2 vezes mas foi só pôr a chupeta e ficou. Peguei nele para mamar às 23:45 (ele sempre a dormir) e só acordou às 6:45!! Doce mais doce não há!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Deitada no chão

Montei um ninho no chão do quarto dele e deitei-me para descansar. Ele está na cama de grades aqui ao lado, eu no chão. Eu quero dormir, ele faz de conta que quer estar acordado. Tenta matar o coelho de 1736 maneiras, puxa para rir sem mais nem menos e começa às gargalhadas sozinho, bate com os pés e com as mãos,... É a festa!
Eu fico aqui, ora de olhos fechados a fazer de conta que descanso ora a ver esta movimentação que só demonstra que tenho uma criança a quem deve doer muito a gengiva mas que mesmo assim mostra que é mesmo muito feliz. E sorrio. E respiro fundo. E penso que sou mesmo abençoada :)
Coitado do coelho...
Orgulhosa das minhas "obras de arte" ^_^

Estou que não posso...

Cheguei ao trabalho e só me disseram "está com cara de segunda-feira" e "não dormiu?".

Acabei de mandar o seguinte mail para o pediatra do meu filho:
"Olá, Dr. E!
Andamos com um ligeiro (espero eu!) problema... Em 8 meses e meio nunca tinha posto o Ireneu na minha cama, mas hoje fi-lo pela segunda vez. A primeira foi de sábado para domingo. Mas como tínhamos tido um jantar de aniversário e os incisivos superiores estão quase a sair e ele anda desesperado, atribuí a estas duas causas. Então, domingo, dei-lhe um dia muito calmo e BenUron antes de dormir a ver o que acontecia e ele dormiu a noite toda. Fantástico! Ontem, à meia noite, voltei a dar BenUron. Mas o que é certo é que ele quase que berrava em curtos espaços de tempo. As primeiras quatro vezes fui lá e mal lhe punha a chupeta e fazia uma festinha ele acalmava. Mas à quinta, e como o despertador ia tocar às 6, não resisti e trouxe-o para a nossa cama. Agora a consciência está a pesar-me, mas eu não ia aguentar... O que acha disto?
Bj! Obrigada!"

Mais palavras para quê?

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A semana que passou...

Tudo começou com uma dor estranha, uma dor muito pouco característica. Uma dor cuja localização se foi alterando, tornando-a cada vez mais suspeita. Uma dor à qual se juntou, passados uns dias, um edema pronunciado do membro inferior esquerdo. E bendito edema! Se não fosse este edema, não sei o que teria acontecido... E nem sequer queria pensar nisso, mas é inevitável. Se tivéssemos deixado andar a ver o que acontecia podia ter um desfecho muito, muito mau. Mas o edema guiou-nos ao diagnóstico mais provável, e à sua confirmação, pelo que agora está tudo (+/-) controlado. Entre a suspeita e a confirmação do diagnóstico tive tanto, mas tanto medo.. Mas tanto! Estava a ser difícil manter as 2 torneiras dos meus olhos fechadas. É que normalmente tento ser positiva, e não é fácil, dado que lido todos os dias com doenças (e se fosse só com as doenças... mas é com as doenças, com os doentes, e com os familiares dos doentes...). No entanto, quando toca a um dos meus, não consigo, é mais forte que eu. Fico doida! E foi o caso... 
Mas já passou o susto, que é o que interessa! Fiquei, entretanto, uma semana em casa (que é como quem diz, porque eu mal parei na MINHA casa), para dar uma mãozinha no que fosse preciso. Eu, que tanto me queria organizar!... Organização foi o que mais faltou, mas houve amor de sobra, e é isso que interessa! Ser a verdadeira filha e a verdadeira mãe e TOMAR CONTA, como cada papel pede.

Foi uma semana diferente! Uma semana em que parecia não estar a acontecer nada, porque os dias foram muito semelhantes e tudo o que estava pendente manteve-se pendente, mas que dei (ainda mais) valor ao que realmente importa nesta vida, que é a FAMÍLIA.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Hello 2014!

(Palavras para quê? Escusado será dizer que não me consegui organizar para escrever no dia 31 porque não tive mesmo tempo... De manhã, fomos para o NorteShopping e no meio das trocas e mais trocas, quando olhei para o relógio eram quase 13h. Toca a passar no Noori e quando chegamos a casa, foi só dar a sopa e o iogurte ao Mini, comer o meu sushi e voltar a sair para o supermercado para comprar as últimas coisinhas que faltavam para a ceia. Voltamos para casa já perto das 16 e só me voltei a sentar para amamentar às 17. Entretanto foi só arrumar a casa - como é que é possível 2 adultos, um bebé e uma cadela fazerem tanta desarrumação??? -, pôr o polvo a cozer, grelhar os legumes, fazer a salada de fruta, pôr a mesa, fazer o leite creme, pôr o polvo com as batatas a assar, acender velas, receber os meus pais para se despedirem do Mini em 2013, e só depois dos convidados para a ceia chegarem é que consegui tomar banho... lá se foi o tempo que eu tanto queria para vir aqui escrever!!!)

Mas, e então a vossa entrada no novo ano? Como foi? A minha foi óptima, com uma companhia maravilhosa, com o meu pequenino a dormir como um anjinho (nem acordou com os nossos beijos de "bom ano" =). Depois, foi noitada de poker. Nunca tinha jogado, mas lá me iniciei na coisa!

Agora, mais uma vez, tenho utentes à espera, mas desejo-vos já tudo do melhor que pode haver para este novo ano. 2013 foi o melhor ano da minha vida! Foi o ano em que me senti realmente completa, que conheci o meu pequenino grande amor. Para 2014, não posso pedir mais nada para além do que o que tenho, só queria manter tudo assim, perfeito (e não só para 2014..)!